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No modelo tradicional de contratação, a conexão é compartilhada, ainda que cada consumidor pague uma mensalidade para o provedor de internet. Já com o link dedicado (link de conectividade), o usuário tem um acesso exclusivo, que gera máxima qualidade e eficiência de conexão.

Continue a leitura e descubra as vantagens e se realmente vale a pena fazer a contratação de um link dedicado para provedor!

O que é link dedicado?

Na versão normal oferecida pelos provedores para a maioria dos clientes, a mesma conexão é utilizada por diversas pessoas, em locais diferentes. 

Como esses indivíduos não utilizam a internet ao mesmo tempo durante todo o dia, a velocidade e estabilidade da banda larga é o suficiente para atender as necessidades de todos.

Mas nem sempre isso acontece. No caso de empresas, por exemplo, é muito recomendado recorrer a uma conexão com link dedicado, que entrega mais rapidez, segurança e alta disponibilidade.

Vantagens do link dedicado para provedor para as empresas

Confira os principais benefícios do link dedicado e confira se essa solução vale a pena para as empresas:

  • Segurança: com o link dedicado o ip é fixo, portanto, os usuários mantêm a sua identificação ainda que o sistema seja reiniciado;
  • Estabilidade: a conexão com link dedicado é muito mais estável do que a tradicional, fazendo com que o cliente não precise se preocupar com possíveis instabilidades;
  • Suporte: o link dedicado é contratado em conjunto com um suporte que monitora a conexão em tempo real e corrige qualquer problema com rapidez;
  • Eficiência: talvez a vantagem mais interessante do link dedicado seja a eficiência, já que a conexão é mais rápida e menos suscetível a interferências.

Como escolher um fornecedor de link dedicado para provedor

Para que a equipe de gestão de provedores de internet possa escolher o melhor fornecedor de link dedicado, vale a pena seguir algumas dicas. Confira:

Entrega

A contratação do link dedicado demanda um investimento maior, de modo que, para a proposta valer a pena, a empresa precisa dar garantia de que 100% da velocidade contratada será recebida pelos clientes finais. Muitas empresas ou organizações exigem que o link dedicado obtenha um acesso confiável e constante à internet, como por exemplo, bancos, órgãos governamentais, empresas de telecomunicações, etc.

Experiência

A empresa fornecedora também deve contar com profissionais treinados e qualificados para fazer a instalação e o suporte do link dedicado. Para verificar se a empresa é realmente confiável, vale a pena checar os comentários em suas redes sociais e sites especializados, por exemplo.

Estrutura

Já a infraestrutura da empresa precisa contar com instalações de alta qualidade e tecnologia de ponta. Normalmente, as organizações que contam com torres de transmissão e soluções em fibra óptica, são a melhor pedida.

Conclusão 

A conclusão que podemos chegar ao final deste artigo é que realmente vale a pena contratar uma conexão com link dedicado, desde que a empresa tenha uma boa demanda dos clientes, uma solução com velocidade e estabilidade aumentada.

Gostou do conteúdo e deseja saber mais sobre os serviços e diferenciais do sistema para provedor de internet da MikWeb? Então, continue navegando pelo site e faça um orçamento conosco!

Confira também: O que é link de conectividade

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os provedores de internet, também chamados ISPs, no período de um ano, entre 2017 e 2018, conquistaram quase 2 milhões de contratos no Brasil, registrando um aumento de cerca de 49,43% no total de negócios realizados em relação ao período anterior.

Por ser um mercado tão promissor e que vem ganhando cada vez mais interessados, talvez tenha chegado o momento de você também pensar em montar um negócio como esse na sua cidade. Continue a leitura e veja como montar um provedor de internet! Quanto custa abrir um provedor de internet ?

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A boa administração do provedor de internet permite que a empresa se destaque na região e conquiste o coração dos clientes. Para fazer isso, é interessante contar com algumas dicas, como investir no suporte técnico e na qualidade do sinal, elaborar um planejamento financeiro e dispor de um software de gerenciamento.

Continue a leitura para ver as melhores dicas de como administrar um provedor de internet!

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É muito importante investir em soluções para aumentar as vendas do provedor de internet para que ele se mantenha relevante no mercado e não perca espaço para a concorrência. Existem diversas formas de vender mais, como o investimento em marketing digital, experiência do cliente, automatização de processos, etc.

Veja, neste conteúdo, como aumentar as vendas do provedor de internet:

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Além de uma conexão de alta velocidade e estabilidade, os clientes de provedores de internet também desejam praticidade, conforto e preços justos. Dessa forma, o setor estratégico do negócio precisa agir para oferecer esses diferenciais e conquistar cada vez mais clientes.

Para fazer isso, é possível contar com sistemas automatizados, métodos eficazes de cobrança, equipes treinadas e bons protocolos de atendimento. Tudo isso ainda deve ser atrelado a um suporte de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao consumidor. 

Continue a leitura e saiba mais sobre a cobrança de mensalidades de um provedor de internet, confira também algumas maneiras ideias de como você pode aproveitar um sistema de automação e enviar mensagem para cobrar clientes inadimplentes ou com pagamentos atrasados.

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Os provedores de internet, assim como qualquer empresa, precisam pagar impostos. A quantidade de impostos e o valor das alíquotas variam de acordo com o regime tributário escolhido, de modo que, antes de tomar essa decisão, é preciso conhecer mais sobre a tributação desse tipo de empresa.

Continue a leitura para saber mais sobre a tributação para provedores de internet!

Tributação para provedores

Os proprietários de provedores de internet, devido à natureza de sua atividade, não podem atuar como Microempreendedores Individuais (MEI), de modo que é preciso abrir uma empresa com regime de tributação diferenciado para que a empresa seja regularizada.

Dessa forma, a maioria das empresas desse ramo optam por atuar sob o regime tributário do Simples Nacional, que conta com uma guia única de recolhimento, chamada Documento de Arrecadação do Simples (DAS).

Qual a tributação de provedores de internet?

Os provedores de internet que optam pelo Simples Nacional precisam pagar o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Serviços (ISS), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros impostos presentes no DAS.

Desses tributos, o que mais pesa para o caixa da empresa é o ICMS, que tem uma alíquota de 1,25% no caso das empresas que possuem uma receita bruta de no máximo R$ 180 mil e de 3,95% para as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.

Ainda é possível escolher entre os regimes de tributação Lucro Presumido e Lucro Real. No entanto, isso não é recomendado, já que a alíquota do ICMS sobe para até 37%, de acordo com o estado onde a empresa está situada.

Diferença entre SVA e SCM 

As empresas de provedores de internet, também conhecidas como Internet Service Provider (ISP), podem atuar prestando serviços SVA ou SCM. 

O Serviço de Valor Adicionado (SVA) está relacionado diretamente com a conexão à internet, como o armazenamento de dados na cloud e as contas de e-mail. Já o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) é o próprio serviço de conexão à internet, ou seja, é a oferta principal do provedor.

A grande diferença entre esses dois tipos de serviços é que um funciona como suporte do outro: enquanto o SCM é o serviço principal, regulado pela Lei Geral de Telecomunicações, o SVA é o serviço acessório, que, inclusive, apresenta outro tipo de tributação. 

Conclusão 

Diante das informações que você leu neste artigo, é possível concluir que os provedores de internet contam com diferentes opções de regimes de tributação, e a escolha do regime correto pode impactar grandemente o caixa da empresa.

Também foi demonstrada a diferença entre SVA e SCM, sendo importante oferecer os dois serviços dentro da sua empresa, além de saber separar a tributação de cada um para não ter prejuízos no pagamento dos impostos.

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Veja também: lucros de um provedor de internet

A rede GPON.

Com a crescente demanda de dados as fibras ópticas são um dos padrões de conexão com maior potencial de crescimento nos próximos anos, afinal, ele traz uma série de vantagens para usuários e provedores de Internet como escalabilidade de velocidade, alcance estendido, estabilidade e outras vantagens básicas que garantem uma melhor experiência do cliente.

No entanto, isso depende basicamente da tecnologia que você usará em sua infraestrutura.
Quanto maior a eficiência, melhores são os resultados do cliente e, portanto, maior a rentabilidade da empresa.

O mais comumente usado hoje é o GPON, aqui, discutiremos o que é essa tecnologia, como a transmissão é feita e outros pontos-chave para os gerentes de ISP dominarem o assunto. Desejo uma boa leitura e que ela possa tirar suas dúvidas inerentes ao tema.

O que é uma rede GPON?

A rede GPON é uma rede óptica passiva (PON). Permite a adesão de redes ponto-a-multiponto, garantindo a possibilidade de geração de fibra até a casa (FTTH, “Fiber To The Home”) e/ou fibra até o prédio (FTTB, “Fiber To The Building”).

Os equipamentos utilizados não utilizam energia elétrica externa durante o funcionamento.

Redes passivas são redes baseadas em transmissão ótica e ótica que não possuem componentes energizados entre o terminal de linha ótica, OLT(Equipamento do lado servidor)  e a unidade de rede ótica, ONU (equipamento do lado cliente).

E a sua capacidade de transporte?

Ao contrário de outras tecnologias que se concentram na infraestrutura de fibra óptica, a tecnologia GPON é assimétrica.
Assim sendo, as taxas de downstream(servidor para cliente ou download) e upstream (cliente para servidor ou upload) são diferentes.

Do provedor  até a casa do cliente (downstream), geralmente funciona a 2,5 Gbps. Na direção contrária (upstream), ele roda a 1,25 Gbps.

Isso é importante para os usuários da rede, pois a maior parte do tráfego segue downstream, ou seja, o fluxo de informações que “chega” à casa do usuário.
Por exemplo, isso acontece quando alguém está assistindo a um filme (stream), então o conteúdo é entregue do servidor para o dispositivo dessa pessoa.
Esse fluxo é o mais exigente e não o fluxo oposto.
Portanto, uma grande vantagem do GPON é sua assimetria, que pode responder positivamente às necessidades do usuário e evitar gargalos que podem afetar a experiência diária, afinal se consome mais dados do que se envia em um sistema de provimento tradicional.

Como é transmitido sinail óptico nesto tipo de rede?

O sinal óptico em uma rede baseada na tecnologia GPON é transmitido através do OLT (Optical Line Terminal, responsável por fornecer interfaces para o restante da rede).
Eles fazem com que o sinal óptico seja redirecionado para um divisor(splitter). Outro ponto importante é o terminal de usuário (ONUs – unidade de rede óptica, responsável por converter sinais ópticos em sinais elétricos), que integra dados de diferentes propriedades (áudio, vídeo, sistemas de segurança, automação, etc.), e esses dados estão em um único PON.

Quais são as principais características da rede GPON?

Para entender os motivos interessantes para a escolha de uma rede GPON, é necessário entender suas principais características.

A saber:

  • O alcance físico pode chegar a 20Km;
  • Os pacotes de dados OLT são transmitidos a todos os ONT / ONUs por meio de broadcast usando o padrão Ethernet e a partir daí, cada um deles determinará como proceder;
  • 128 clientes por porta PON(em um único link com capacidade de entrega a 2,5Gbps);
  • O tamanho do pacote de dados é variável, variando de 53 a 1518 bytes;
  • Com redundância PON;
  • Permitir o controle de ataques do tipo broadcast;
  • Permite o registro de múltiplas VLANS e Sub-VLANS.

Quais são as principais vantagens da rede GPON?

A rede GPON (Gigabit Passive Optical Network) oferece uma série de vantagens significativas no campo das comunicações. Sua principal vantagem é a capacidade de transmitir dados em altas velocidades, atendendo às crescentes demandas por largura de banda. A implementação da tecnologia óptica passiva reduz os custos operacionais, pois requer menos equipamentos ativos e consome menos energia. Além disso, a GPON suporta distâncias mais longas entre os pontos de conexão, proporcionando uma infraestrutura eficiente em termos de custos para áreas geograficamente dispersas. A segurança é reforçada, uma vez que a transmissão óptica é mais difícil de ser interceptada. Combinando alta largura de banda, eficiência operacional e segurança robusta, a GPON emerge como uma escolha avançada para redes de próxima geração.

Quando mudar para a rede GPON?

Para entender quando mudar para uma rede GPON, você deve entender suas vantagens e custos.
Em primeiro lugar, é uma excelente infraestrutura e, ao mesmo tempo, tem uma excelente relação custo/benefício.
Por meio dela, é possível ter uma rede com excelente qualidade, alta velocidade de conexão e alta taxa de transmissão de dados.

Outras vantagens diretas são:

  • Fácil de instalar;
  • Distância maior, principalmente porque a comunicação é feita por luz;
  • A conveniência de poder transmitir dados, voz e vídeo por meio de uma única fibra óptica;
  • Maior segurança, porque não depende de eletricidade, portanto, é menos provável que queime ou curto-circuite o dispositivo com raios etc;
  • Maior confiabilidade do sinal, até 93% de eficiência;
  • É muito flexível, permitindo expandir a cobertura e o número de assinantes ao longo do tempo.

Portanto, é recomendável para aqueles provedores que desejam se destacar no mercado e oferecer conexões de qualidade aos seus clientes.
Também vale a pena mencionar aquelas empresas que operam grandes negócios ou prestam múltiplos serviços adicionais (TV a cabo, Internet, telefone, etc.), os famosos TRIPLE-PLAY.

Além disso, a rede GPON é indicada para quem possui um grande número de usuários ou que pretende expandir seus produtos e serviços a médio e longo prazo.
No entanto, tem um custo de implementação inicial mais alto do que outras redes.

Portanto, se você está apenas começando, é importante considerar isso em seu planejamento.
Mesmo se você escolher outros modelos de infraestrutura, como EPON, é possível migrar para GPON no futuro sem maiores problemas pois a estrutura das duas é basicamente a mesma.

Quais são as principais perspectivas da rede nos próximos anos?

A tecnologia GPON ocupa grande proporção no Brasil, teve forte crescimento mundo afora e reproduziu uma tendência. Afinal, quando os usuários têm uma forte demanda por largura de banda, GPON é a resposta.

Devido ao aumento do consumo de imagens, vídeos, áudios, fotos e outras mídias por usuários comuns, essa situação está se tornando cada vez mais comum e tem uma taxa melhor do que outros modelos de infraestrutura.

Além disso, a própria tecnologia GPON está em constante evolução e se tornando mais eficiente.
Por exemplo, alguns dispositivos atualmente já começaram a usar o padrão ITU-T G.987, que é definido como 10 Gbps, sendo cinco vezes maior que o atual.

Essa mudança ajuda a tornar a atualização escalonável e mais fácil.

Neste artigo você viu que o padrão de redes GPON é uma grande tendência para o futuro da fibra óptica e de provedores que buscam acima de tudo entregar a melhor tecnologia e velocidade aos seus clientes. Por isso vale a pena entender o que é GPON, planejar e decidir quando é o momento certo de investir para se posicionar e ter resultados.

Acesse e saiba mais sobre: cabeamento de internet | Ont Onu Olt | O que é splitter

Quanto custa um Provedor de Internet?

Em algum momento da vida de quem começa um provedor de forma sucinta surgirá esta dúvida, mas como se pode avaliar se cresceu desordenadamente muitas das vezes?
Principalmente quando não se tem um sistema de  gerenciamento para provedores com as informações precisas.

Inclusive, isso é um ponto-chave crucial, afinal, você se preocupou em investir em um programa para gerenciamento de provedor de internet com qualidade, funcionalidades e automação – deixando de lado o uso de programas grátis, ou seja, os famosos programas para provedor de internet gratuitos, que não ajudam em nada o gerenciamento da sua rede.

Ao investir nesse tipo de sistema, você está livre de muitos problemas que costumam ocorrer em razão desses programas gratuitos com atualizações defasadas. Graças a esse investimento, você ganhará um ponto a mais na hora de decidir o valor do seu provedor de internet, e o comprador ficará satisfeito ao receber um provedor organizado e com um sistema de gerenciamento da MikWeb adequado e funcional.

Este artigo é pra você que pretende saber como levantar o valor de seu provedor,  seja para  aqueles que querem vender seu provedor de internet,  seja para empréstimos ou mesmo pra se ter ideia do que se tem na mão e tratar com o olhar que ele merece pois muitas das vezes trabalhamos tanto no reativo que perdemos a noção do que temos e quão grande e valioso se tornou.

Valuation (valoração) é a palavra que se usa para avaliar seu negócio em números, o quanto de fato ele vale,  mas calcular é tarefa árdua e requer que muita informação seja levantada para não deixar dinheiro na mesa de negociação.

Vamos elencar aqui um roteiro para que você possa ter um norte na hora de avaliar seu provedor, e entender bem qual o valor médio de um provedor de internet. Nesse caso, além de saber quanto vale seu provedor, você pode ter uma noção maior de quanto custa um provedor de internet e tudo que está por trás dessa operação.

Para iniciar esta jornada deveremos entrar um pouco mais na esfera contábil para entender algumas nomenclaturas que nos darão um norte de como organizar os dados adquiridos para
elaborarmos um BALANÇO PATRIMONIAL.

O Balanço Patrimonial é o instrumento que usaremos para traduzir em números, com clareza, a saúde da empresa. No balanço serão levantados os Ativos e Passivos.

Estruturar seu Provedor

Vamos entender o que são estas duas categorias do Balanço.

ATIVOS:

São considerados ativos a soma dos bens e direitos de um negócio, traduzindo, tudo que possa gerar valor econômico para a empresa como fibras, fusoras de fibra óptica, veículos, móveis, estoque, contas a receber etc.

PASSIVOS:

Os passivos são as despesas, obrigações e dividas de uma empresa, como salários, contas mensais, tributos entre outros.

Exemplos de passivos:

  • Contas recorrentes como luz, telefone, água, serviços de acesso a internet;
  • Alugueis, parcelas de imóveis, obrigações trabalhistas, como pagamento do salário dos funcionários;
  • 13º salário, recolhimento do FGTS, do INSS e de outros encargos;
  • Obrigações fiscais, impostos de toda natureza, a exemplo do ICMS, IRPJ, IPTU e outros;
  • Fornecedores;
  • Prestadores de serviço;
  • Empréstimos e financiamentos;

Agora que sabemos como diferenciar os ativos e passivos, vamos categoriza-los.

Estruturação de Ativos e Passivos:

No balanço Patrimonial os ativos e passivos são separados por estruturas que são agrupamentos de contas em blocos para facilitar a analise.

Ativos Circulantes:

São os bens e direitos que podem ser transformados em valores em um período inferior a um ano, como contas a receber, estoque, tributos a recuperar, aplicações etc.

Ativos não circulantes:

São os bens e direitos que levam mais de um ano para ser transformados em valores, exemplo, investimentos e imobiliários ou ainda algo que tenha um bom valor de mercado mas baixa liquidez, ou seja, não se consegue vender a um preço justo da noite para o dia.

Agora que sabemos o que são os ativos vamos aos passivos no balanço patrimonial.

Passivo circulante:

São todas as dividas , despesas e obrigações financeiras com prazo de vencimento inferior a um ano, como impostos de toda natureza, empréstimos, fornecedores etc.

Passivo não circulante:

São todas as obrigações despesas e dividas com prazo de vencimento superior a um ano como empréstimos e garantias de aporte.

E por fim precisaremos levantar o Patrimônio Liquido que é composto pela soma de todos os recursos da empresa.

Para este resultado levamos em conta os investimentos dos sócios (capital social), reservas de lucros, prejuízos acumulados etc.

Traduzindo de forma curta seria o “Patrimônio Liquido” é um indicador contábil que representa a diferença entre o ativo e o passivo da organização.

À soma dos valores provenientes dos ativos e passivo circulantes e não circulantes, e do patrimônio líquido, devem ser aplicados à seguinte fórmula:

Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido ou seja, o que de fato fica no provedor.

balanço para analisar gastos e custos de um provedor de internet

Em geral, a empresa que opta por comprar o provedor vai desenvolver uma “Due Diligence” é um instrumento que
norteia o investidor saber “onde esta pisando”, nele há visões distintas para o comprador e para o vendedor deixando
as coisas claras para que as decisões sejam seguras e  transparentes.

Exemplo de objetivos da Due Diligence:

Objetivos da Due Diligence para o Vendedor

● Preparação para o processo de negociação ou saber como está o negócio
● Sob uma ótica externa;
● Antecipar problemas e rever soluções;
● Conhecer o funcionamento da empresa;
● Entender a gestão administrativa e contábil;
● Conhecer o ambiente de controles internos;
● Avaliação de pessoas “chaves”;
● Conhecer o ambiente de trabalho (clima em que estão as pessoas);
● Avaliar risco total;
● Auxílio para a formação do preço de venda do negócio;
● Fornecer dados para minuta do contrato de F&A (fusão e aquisição);
● Fornecer dados para planos de pós-aquisição; e
● Fornecer dados para planos financeiros de aquisição.

Objetivos da Due Diligence para o Comprador

● Identificar e gerenciar riscos de diversas áreas (ambiental, IT, fiscais,trabalhistas, financeiros);
● Avaliar compatibilidade de filosofia;
● Confirmar a rentabilidade da operação (EBTIDA = Lucro operacional líquido + depreciações + amortizações);
● Base de cálculo do goodwill;
● Quantificação do patrimônio contábil;
● Conhecer o funcionamento da empresa;
● Identificar pontos fortes e fracos;
● Entender a gestão administrativa e contábil;
● Conhecer o ambiente de controles internos;
● Avaliação de pessoas “chaves”;
● Conhecer o ambiente de trabalho (clima);
● Avaliar risco total;
● Formular uma oferta;
● Fornecer dados para minuta do contrato de F&A;
● Fornecer dados para planos de pós-aquisição; e
● Fornecer dados para planos financeiros de aquisição.

Contudo, em um provedor para se levantar estas informações geralmente se torna complicada quando não se tem

● O Sistema de Gerenciamento de provedor (sistema para provedor);
● O volume de cabos lançados;
● Quantidade de caixas implantadas nos postes;
● Quantidade de portas disponíveis por caixa nos postes(possibilidade de expansão);
● Quanto do seu link esta sendo utilizado no horário de pico;
● Quantos funcionários são necessários pra tocar sua operação e quanto custa ao provedor (incluir ferias, 13 salario, FGTS, INSS etc);
● Custo com impostos, com leasing, prestações de aquisição (a curto, médio e longo prazo);

Estes são alguns dos itens a ser levantados na hora de precificar seu provedor

Em linhas gerais se precifica sua receita mensal menos suas despesas a curto, médio e longo prazo incluindo os valores de seus ativos.

quanto custa um provedor de internet com fibra óptica

Modo simplificado de precificação para um provedor de internet:

Uma outra maneira de avaliar quanto vale meu provedor  bastante utilizada é vendendo pela carteira de clientes.

Geralmente em provedores de estrutura UTP, sem fibra óptica, usava-se esta abordagem mas vamos analisa-la.

A conta seria a 12 meses de receita de cada cliente ativo pagante pelo seu ticket médio.

Exemplo:

– Um provedor que tem 200 clientes, com ticket médio de 65 reais
– Um passivo de R$ 60.000,00 computado a preço de hoje.

200 X 65 X 12 = R$ 156.000,00 – R$ 60,000.00 = R$ 96.00,00

Desta forma estaria vendendo cada cliente a R$ 480,00.

Neste exemplo, usamos um pequeno provedor com 200 clientes e estrutura de cabo, contudo notem que desta forma não se levantou a receita X despesa, nem capacidade de liquidez, dai não se sabe quando conseguirá atingir o ROI (Retorno do investimento) na negociação. Estas lacunas podem representar um grande prejuízo na aquisição pela inobservância de pontos críticos da negociação.

Assim, a forma certa de se fazer as coisas é usando de transparência com números precisos e sobretudo cautela.

NOTA.: Roteadores, fibra óptica, ferragens, caixas etc são “investimentos” e não “custos” ok, reveja com sua contabilidade em que modalidade isto esta sendo lançado.

Pontos que o provedor deve sempre ter nas mão mesmo sem pensar em negociar seu provedor:

  • Custos com ASN (Anatel);
  • Custos de consultoria(CREA, Responsável técnico, projeto FTTX);
  • Custos de emissão de notas fiscais (impostos, contábil);
  • Custos de compartilhamento de postes (projeto e elaboração);
  • Custos com contabilidade (é importante escolher bem um escritório especializado na contabilidade para provedores de internet).
  • Custos de pessoal (alimentação, transporte, ajuda de custo, folha, decimo terceiro, inss, ferias, horas extras etc);
  • Custos de link de internet;
  • Custos de energia e agua;
  • Custos com veículos (manutenção, combustível seguro etc);
  • Custos com prestações que excedem 1 ano;
  • Custos com prestações que terminam antes de um ano;
  • Custos com treinamento de pessoal;
  • Custos de aquisição servidores;
  • Custos de aquisição roteadores;
  • Custos de aquisição switches;
  • Custos de aquisição ferragens para postes;
  • Custos de aquisição bobinas de fibras, Drop, AS e ASU;
  • Custos de aquisição dio, nobreak, fusoras, caixas de emendas, ctos’s, splitters, plaquetas, rack;
  • Custos de aquisição cordões ópticos, conectores, clivadores, caixas fob;
  • Custos aquisição com ferramental por técnico;
  • Quantidade fibras lançadas (definidas as quantidades de f.o’s por etapa e o que esta sendo utilizado);
  • Quantidade de clientes;
  • Quantidade de clientes por plano;
  • Quantidade de pessoas envolvidas na operação( técnicos, instaladores, recepcionistas etc);
  • Ticket médio (soma de todos os valores entrantes por pagamento dos clientes dividido pelo numero de clientes);
  • Quantidade de chamados técnicos mensais (por localidade);
  • Quantidade de fibras possíveis de expansão (exemplo, fibras primarias com sinal onde se permite explitagem);
  • Quantidade de caixas nos postes e a quantidade de portas disponíveis em cada caixa para orientar crescimento;
  • Quantidade de concorrentes na região que seu provedor atende;
  • Quantidade de moradias na localidade (mapas para efeito de expansão e investimentos);
  • Quantidade de banda utilizada nos horários de pico;

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Cuidados ao precificar o valor do seu provedor de internet

Mesmo após todas essas informações, é muito importante que antes de definir um valor, conferir cuidadosamente tudo que já foi feito e quais são os pontos que devem ser abordados ao montar sua estratégia de vendas.

Afinal, no mundo corporativo o preço de uma empresa é vendida no valor 10 vezes maior que o seu lucro líquido.

São várias variáveis que influenciam no preço do seu provedor, por exemplo:

  • A sua estrutura é bem organizada?
  • Quantos funcionários?
  • Os seus equipamentos são de qualidade?

E muitas outras perguntas que devem ser consideradas.

Licença SCM para provedores de internet

Muitos se perguntam quanto custa um link para provedor de internet, portanto, só para ter ideia, dependendo da quantidade de usuários que você venha a ter, será necessário pagar uma taxa para obter a licença SCM (Serviço de Comunicação Multimídia).

Exemplificando, caso seus acessos sejam cabeados ou por radiação restrita, você ficará isento de qualquer valor, no entanto, terá que realizar um credenciamento junto a ANATEL, sem custos extras.

Já os prestadores com mais de 5 mil usuários, será necessário realizar o pagamento para ter sua empresa regularizada. O valor da taxa irá depender da região e outros fatores externos.

Agora que você sabe quanto custa um provedor, com estas informações em mãos você sempre estará um passo a frente para num momento de ‘pivotagem’ ( mudança de direção ou negócio) não ser pego de surpresa.

Para facilitar a sua trajetória com seu provedor, no Mikweb você tem o melhor Sistema de Gerenciamento de Provedor para ter sempre a mão suas informações.

Confira também: provisionamento remoto de provedor de internet

Segundo o Relatório do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) – Banda Larga Fixa (2º Semestre/2020), divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cerca de 3.500 municípios brasileiros são atendidos majoritariamente por empresas de porte pequeno, ou seja, os provedores de internet regionais.

Neste conteúdo, você vai saber mais como funciona um provedor de internet, o que é um provedor de internet regional e quais são os benefícios de um provedor regional de internet. Acompanhe!

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